quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Hoje, 28/11/2012, ocorreu a ocultação de Júpiter pela Lua.

O tempo ficou fechado durante todo o dia, mas deu uma melhorada na hora do fenômeno.

Ainda assim as fotos foram feitas com algumas núvens, mas deu pra registrar o evento.

 Um pouco antes do início. por volta das 20:00
 20:05 +ou-.

20:14

 20:16
Lua após a ocultação.

 O reaparecimento do planeta por volta das 21:08.

Fotos feitas através de vídeos filmados com a Canon EOS T3i, usando EOS Movie Record.

Telescópio Orion Astroview 6 - 150mm - F/5

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Outro dia fiz duas seções de fotos com dois aglomerados quase irmão, pela proximidade.

Foi o M46 e M47. Estão cerca de 1 grau um do outro, e são dois aglomerados abertos.

As fotos ainda não estão 100%, porque para fotografar aglomerados com precisão é necessário um alinhamento polar muito preciso, o que fica difícil de ser feito da janela do meu quarto.

Mas pra quem começou outro dia acho que o resultado está muito bom.

M46 - Esse é o aglomerado aberto Messier 46. Ele se localiza a cerca de 5.000 anos-luz da Terra e possui centenas de estrelas num raio de mais ou menos 30 anos-luz. Sua idade é de aproximadamente 300 milhões de anos. O que acho mais interessante nesse aglomerado é que apesar de sua pouca idade, próximo ao seu centro, vemos uma nebulosa planetária, que é esse circulo esverdeado e um pouco maior que as estrelas. Essa nebulosa foi catalogada como a NGC-2438.  
Nebulosas planetárias são uma breve e derradeira fase na vida de uma estrela do tipo solar com alguns bilhões de anos de idade, cuja reserva central de combustível hidrogênio tenha se esgotado. Na verdade, estima-se que a velha NGC 2438 esteja a apenas 2.900 anos-luz de distância e se mova a uma velocidade diferente daquela dos membros do aglomerado M46, ou seja, ela não faz parte do aglomerado. está muito mais próxima de nós e apenas por coicidência está na mesma direção do aglomerado M46. A estrela central da nebulosa é uma anã branca de magnitude 17,7, com uma temperatura superficial de cerca de 75000 K. É uma das estrelas mais quentes conhecidas.

 M47 - Já havia postado uma foto do M47, mas essa ficou bem melhor. Ainda vou aperfeiçoá-la, mas fica nitida a melhora.
É um aglomerado aberto com várias estrelas brihantes, contendo cerca de 50 estrelas em uma região com 12 anos-luz de diâmetro. Em sua região central, a densidad estelar é de 16 estrelas por parsec cúbico, embora a densidade média do aglomerado seja de apenas 0,62 estrelas por parsec cúbico, segundo Åke Wallenquist. Está a uma distância de 1 600 anos-luz em relação à Terra e seu diâmetro aparente na esfera celeste é de 30 minutos de grau, praticamente o mesmo diâmetro aparente da Lua Cheia.

O aglomerado aberto foi descoberto pelo astrônomo italiano Giovanni Battista Hodierna antes de 1654, dscrevendo-o como a "nebulosa entre os dois cães" (referindo-se às constelações de Cão Maior e Cão Menor). Charles Messier redescobriu independentemente o objeto em 19 de fevereiro de 1771, descrevendo-o como um aglomerado mais brilhante do que seu companheiro aparente, Messier 46. Entretanto, Messier cometeu um erro na transcrição da posição do aglomerado e M47 permenceu um objeto perdido até 1959, quando foi identificado por T. F. Morris, juntamente com o também perido Messier 48. Mesmo com o erro de Messier, Caroline Herschel observou e identificou duas vezes o objeto no início de 1783. Seu irmão William Herschel, descobridor de Urano, também redescobriu independentemente o objeto em 4 de fevereiro de 1785, sendo a entrada H VIII.38 de seu catálogo.
O erro de Messier sobreviveu em muitos outros catálogos, incluindo o General Catalogue, de John Herschel (filho de William Herschel), que declarou que o "objeto não pôde ser visto" e que "provavelmente deveria ser um aglomerado muito tênue e pobre em estrelas", e o New General Catalogue, de John Louis Emil Dreyer.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Olá pessoal!

Consegui evoluções muito satisfatórias com as fotos.

Consegui um resultado bem melhor com Júpiter hoje.

Comparem:

 Primeira tentativa com webcam.









Segunda tentativa com Webcam usando uma barlow 2x da Celestron bem fraquinha, que veio em um Kit que encomendei dos EUA.

 Hoje com a Canon T3i - EOS Movie Record

Já bem mais definidas as manchas e ainda consegui capturar 3 das 4 luas visíveis de Júpiter, no caso Io, Europa e Ganymede.


Agora com a barlow e a Canon T3i.

Se fosse uma boa barlow essa imagem ficaria bem melhor com certeza.












Todas as fotos foram tiradas utilizando um Telescópio Orion Astroview 6 - 150mm / F5


sábado, 17 de novembro de 2012


Essa foto é da Nebulosa Eta Carinae tirada em Belo Horizonte dia 17/11/2012.

A chuva deu uma trégua e no meio da madrugada o céu limpou e ficou ótimo para observar e fotografar.
Com a atmosfera resfriada, diminuem muito as turbulências e até o efeito da poluição luminosa.

Foram 7min e 45 segundos de exposição total com frames de 15"cada. 31 frames no total.

10 - ISO 6400
10 - ISO 3200
11 - ISO 1600

Telescópio Orion Astroview 6 - 150mm / F5
Câmera Canon EOS T3i


A Nebulosa de Eta Carinae (NGC 3372) é uma grande nebulosa brilhante, que rodeia vários aglomerados abertos de estrelas. Entre essas estrelas encontram-se Eta Carinae e HD 93129A, que são duas das mais maciças e luminosas estrelas da Via Láctea.
A nebulosa encontra-se a uma distância de 6 500 e 10 000 anos-luz da Terra. Está localizada na constelação de Carina. A nebulosa contém, múltiplas estrelas de tipo O.
 


quarta-feira, 14 de novembro de 2012


Esse é o Aglomerado Aberto Messier 47.
Messier 47 (NGC 2422, NGC 2478) é um aglomerado estelar aberto localizado na constelação de Puppis a 1 600 anos-luz da Terra. Foi descoberto por Giovanni Battista Hodierna antes de 1654, porém a descoberta só foi atribuída a ele em 1984. Charles Messier descoberiu o aglomerado independentemente em 19 de fevereiro de 1771.
Foram 21 frames, todos de 15". 10 ISO 1600 / 6 ISO 3600 / 5 ISO 6400
Telescópio Orion Astroview 150mm
Canon EOS T3i

Ainda com bastante dificuldade para tratar no Photoshop, principalmente porque após o processamento no DSS a imagem está ficando muito esbranquiçada.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012


Duas fotos feitas do planeta Júpiter.

A da esquerta o gigante gasoso com suas manchas. Semana que vem chega minha lente barlow que deve gerar um resultado melhor para esse tipo de foto.

A da direita foi feita com alta exposição, ficou tremida, mas a intenção é mostrar as quatro luas visíveis do planeta gigante. São elas Io, Ganimedes, Europa e Calisto.

Algumas curiosidades sobre o maior planeta de nosso sistema solar:
- Se fosse cerca de 10 vezes maior, Júpiter poderia ter se tornado uma estrela.
- O planeta emite mais energia para o espaço do que recebe do Sol. 
- Júpiter não tem superficie solida, sendo cerca de 90% de sua composição composta de Hidrogênio e 10% de Hélio, além de traços de outros gases variados.
- Júpiter funciona como um escudo para nosso planeta, salvando a Terra de várias colisões com asteroides. Seu campo gravitacional empurra os asteroides para direções opostas a da Terra, sendo que os cientistas acreditam que ele salvou nosso mundo recentemente de um grande impacto.

Abraço galera e até a próxima...


Foto esquerda: Telescópio Órion Astroview - 150mm / Webcam adaptada por Bernardo Riedel
Foto direita: Telescópio Órion Astroview - 150mm / Canon T3i - Exposição de 2" com ISO 1600