Aproveitando o céu limpo tenho aproveitado para fazer fotos da região da Via Láctea, e o alvo da vez foi a nebulosa Ômega. Apesar de estar focado nessa região do céu, não resisti a lua com seu lado escuro iluminado pela Terra, num fenômeno chamado Luz Cinérea.
A M17 ou Nebulosa Ômega, também é conhecida como Nebulosa do Cisne, Nebulosa da Lagosta e nebulosa da Ferradura, é uma rica região de formação estelar, localizada na constelação de Sagitário a cerca de 5 a 6 mil anos luz da terra.
Eu sinceramente não consigo ver um Cisne e nem uma ferradura nessa nebulosa, mas a lagosta é bem nítida pra mim. hehe
Foi quase 1 hora de exposição, em vários ISOs diferentes. Fiz alguns frames de 1 minuto e 10 seg e 1 min de exposição em ISO 800 e 1600, e o restante foi de 30 segundos em ISO 400, 800, 1600 e 3200.
Mandei o DSS processar os 90% dos melhores frames e no fim deu 55min e 40seg de exposição, mas não sei exatamente quais frames acabaram descartados.
No dia 17/04 a lua estava crescente e próxima ao horizonte quando comecei a fotografar o céu, então reparei que estava com a luz cinérea e tentei uma experiência que para primeira tentativa foi até bem sucedida.
A luz cinérea é o fenômeno que o brilho da Terra ilumina o lado escurecido da lua, deixando ligeiramente visível essa parte mais escura.
Fiz duas fotos, uma de longa exposição para conseguir capturar com nitidez a parte escura da lua, e a outra com exposição mais curta para capturar mais detalhes das crateras. Por fim uni as duas fotos no Photoshop criando uma única imagem.
A única coisa que não gostei muito na foto foi desse halo causado pelo brilho excessivo da foto de maior exposição, mas com o tempo vou tentar aprimorar essa técnica.
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